Melhorar a vida de um sem fazer mal aos outros: eficiência e justiça (P.130-131)

-Vilfredo Pareto (Escola neoclássica)

-Economia do bem-estar

Filósofos do século XIX acreditavam que era possível calcular/quantificar a felicidade absoluta dos indivíduos, de forma que seria possível aumenta-las individualmente ou no agregado (“utilidade cardinal”);

Pareto se opunha à ideia, discorrendo que a felicidade só poderia ser avaliada em termos relativos, e só cada indivíduo conhece seu bem-estar para compara-lo;

O governo se propõe a melhorar o bem-estar da sociedade > mas o bem-estar não pode ser calculado em absoluto, só em termos relativos > Dada essa dificuldade, uma alternativa seria buscar o Ótimo de Pareto > Situação em que cada indivíduo negocia com os demais para melhorar sua própria condição > Até que se chegue a um meio termo, ou situação em que não se pode melhorar a vida de alguém sem piorar a do próximo;

-Ótimo de Pareto

Mas há de se observar que o Ótimo de Pareto não coincide necessariamente com uma distribuição justa dos recursos, já que uma situação com concentração total da renda nas mãos de um indivíduo é um Ótimo de Pareto, onde não se pode melhorar a situação de alguém sem prejudicar a situação do indivíduo que possui a renda;

#Gráfico do Ótimo de Pareto

-Todos podemos concordar

O uso do argumento de situação Ótima de Pareto reduz a necessidade de decidir entre interesses conflitantes, uma característica da economia positiva, que procura descrever como são as coisas, diferente da economia normativa, que aponta como as coisas deveriam ser;

Entre 1930 e 1950: Reforço por Hicks, Samuelson e outros, que desenvolveram a moderna teoria do bem-estar social sob a ideia do Ótimo de Pareto;

1954: Reforço por Arrow e Debreu ao apontarem as ligações entre mercados livres e o Ótimo de Pareto;

Vilfredo Pareto:

Nasceu em 1848 na França;

Principal obra: Manual de economia política (1906);

Morreu em 1923.

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Lucas Casonato”

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